Prazer,
sou Caio Martins
um torcedor
que quis ser Maracanã.
Maraca,
sois menor, pequeno
deixou de ser gigante,
virou arena
sois telões,
em vez de multidões,
regras, proibições,
distâncias.
Em casa, solidões,
sem casa, remoções!
Não é que no fim
as ruas são, hoje,
suas cadeiras vazias.
Lá estão:
O tambor, o pandeiro e o foguete,
as fantasias, a fraternidade e as bandeiras.
Porque lá está a Geral,
a democracia, a igualdade
e não tem lugar marcado: Arquibancada!
Sou Caio Martins,
escoteiro ontem
hoje black bloc
E, todo domingo, cantarei:
"Eu vou ao Maracanã"!
Porque continuamos
estrela, urubu,
colorido, português,
americano, vermelho e
Bangu, resumindo:
Aldeia Maracanã!
Nosso futebol não é produto
Ou mercadoria egoísta,
É fogo, paixão, religião,
Libertário e socialista!
Lembranças de um Canto do Rio
Lembranças de Niterói!
Rodolfo Lobato, 2013
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