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ESPERANÇA
ESPERANÇA
AD LULA (e agora AD Dilma)
Para organizar
Sujeitos e predicados,
Que se agridem ou gozam,
Prendê-los-emos em sentenças,
Cadeias feitas de prismas
Para medir a Esperança:
Em agir, sentir e pensar.
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Do mito já dito,
Em grego esquecido,
Apareceu outrora
A caixa de Pandora.
Trazendo pragas e maldição,
O desastre e a doença.
Foi fechada com pressa,
Deixando em sua escuridão
A morte em forma de sentimento,
Falo da Esperança.
De caixa na realidade
Se transformou em Vaso,
De horror em beldade,
Eis o Vaso da Felicidade.
Toda vez que o mortal
Ver(a)cidade dos deuses,
Ficará revoltado.
E para acalmá-lo,
Bloquear seus desejos
Abriremos a caixa,
Agora vaso,
Que tem guardado
A Esperança que trará,
Num amanhã bem afastado
A mudança.
Caro data vermibus,
Perinde ac cadaver,
Supérflua bonança,
Flui na superfície a alegria
De ser ideologia
Cadavergehorsan
Enquanto na academia
“Nous prenait une toile,
Nous récitions de vers
Groupés autour du poêle
Em oubliant l´hiver.”
Rodolfo Lobato
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