Em uma ilha
A Paixão, a Inveja, o Ódio,
O Amor, a Ganância, entre outros...
Dividiam o mesmo território.
A Sabedoria avisa sobre uma tragédia,
Em que o mar subiria,
Deixando todos sem moradia.
A Paixão, a Inveja, o Ódio,
O Amor, a Ganância, entre outros...
Dividiam o mesmo território.
A Sabedoria avisa sobre uma tragédia,
Em que o mar subiria,
Deixando todos sem moradia.
E aquele que não acreditasse se afogaria.
Nessa hora o Egoísmo fugiu,
A Inveja o acompanhou,
A Paixão lançou-se ao mar,
E assim todos queriam embarcar.
Com exceção do Amor,
Que olhava a Ilha,
Nessa hora o Egoísmo fugiu,
A Inveja o acompanhou,
A Paixão lançou-se ao mar,
E assim todos queriam embarcar.
Com exceção do Amor,
Que olhava a Ilha,
Declarava seu amor a cada pedaço,
Sua necessidade e dependência
Sua necessidade e dependência
De sua areia, das árvores, da terra,
Que sua amada era sua essência.
Quando o mar sobe,
Só o Amor fica.
Ao toque frio da água,
Enxerga nesse instante a morte,
Enquanto conta com a sorte.
Desejando sair,
Quando percebe seu destino,
E que não pode salvar sua amada,
Eis que passa o Egoísmo de barco,
Após a chamada do Amor,
O Egoísmo não diz nada.
Depois de tomada de água,
Quase se afogando,
Surge um barco,
Tirando o Amor do fim.
Declarando seu amor,
Idolatra o barco, o mar,
E a presença do seu salvador.
Ao chegar num porto seguro,
O amor percebe que não conhecia,
Aquele que possibilitou
E renovou sua energia.
Correndo atrás da Sabedoria,
O Amor queria saber,
Cantar seu novo amor.
Ao encontrar a Sabedoria, pergunta:
- Quem foi que me salvou?
- Você não sabe?!
- Ele nada falou!
- Então aprenda,
De uma vez por todas,
Pois o único que te entende,
Por mais que eu te compreenda,
É o Tempo.
2003
Que sua amada era sua essência.
Quando o mar sobe,
Só o Amor fica.
Ao toque frio da água,
Enxerga nesse instante a morte,
Enquanto conta com a sorte.
Desejando sair,
Quando percebe seu destino,
E que não pode salvar sua amada,
Eis que passa o Egoísmo de barco,
Após a chamada do Amor,
O Egoísmo não diz nada.
Depois de tomada de água,
Quase se afogando,
Surge um barco,
Tirando o Amor do fim.
Declarando seu amor,
Idolatra o barco, o mar,
E a presença do seu salvador.
Ao chegar num porto seguro,
O amor percebe que não conhecia,
Aquele que possibilitou
E renovou sua energia.
Correndo atrás da Sabedoria,
O Amor queria saber,
Cantar seu novo amor.
Ao encontrar a Sabedoria, pergunta:
- Quem foi que me salvou?
- Você não sabe?!
- Ele nada falou!
- Então aprenda,
De uma vez por todas,
Pois o único que te entende,
Por mais que eu te compreenda,
É o Tempo.
2003
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