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segunda-feira, 10 de junho de 2013

“Cubatão da Amazônia Oriental"


Em Açailândia (MA), cinco empresas siderúrgicas se instalaram desde o final dos anos 80 na região do povoado de Piquiá de Baixo (preexistente). São elas: Viena Siderurgica AS; Gusa Nordeste SA; Ferro Gusa do Maranhão; Siderúrgica do Maranhão SA; Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré. Todas estas empresas são clientes da Vale.

Ao longo dos primeiros anos de funcionamento, todas estas empresas funcionaram queimando carvão proveniente da vegetação nativa (amazônica). Pouco a pouco (mas ainda não completamente) as empresas estão utilizando carvão proveniente de grandes plantações de eucaliptos na região. E são nas carvoarias onde ainda são registrados casos de relações trabalhistas análogas à escravidão e, também, trabalho infantil.

A poluição do ar, que causa uma série de doenças respiratórias e de pele entre os moradores. A produção, além de acontecer durante todo o dia, tem sua atividade intensificada durante a noite - segundo denúncias coletadas. Na sequência: fotos de operação de um alto forno em Açailândia, a noite, para produção de gusas a partir de minério de ferro extraído da mina de ferro de Carajás (PA).

 

Foto 1: Visão da Estrada.

Foto 2: Ampliação com destaque para a guseria em operação.

Foto 3: Ampliação com o registro do alto forno.

Foto 4: Gusa, com aproximadamente 5 kg.

Foto 5: Resultado final do processo de siderurgia, a Gusa.

Foto 6: Impacto da poluição lançada no ar em uma mangueira, que protege uma outra árvore.




* Trabalho de pesquisa realizado por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense, ligados ao Observatório Fundiário Fluminense e ao Programa de Pós Graduação em Sociologia e Direito.

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